O Instituto Alemão de Lisboa, em colaboração com os Institutos de Madrid e Barcelona, lançou o desafio a alunos de alemão de escolas da Península Ibérica, para participarem num festival online de poesia no dia 21 de maio, no qual teriam que apresentar um poema alemão de forma criativa. Alguns alunos das classes de alemão da professora Isabel Brandão aderiram a este desafio e daí surgiram 3 apresentações.
1. “Blumengarten” (“Jardim de flores”)
Nesta apresentação, a Inês Almeida, a Mia Guimarães, o António Narciso e o João Gonçalves, alunos do 11º ano do regime integrado e supletivo, utilizaram dois poemas de autores e épocas diferentes, "Heidenröslein" (Rosinha do Prado) de Johann Wolfgang von Goethe e "Der Zettel" (o papel) de Franz Hohler, montando um vídeo com a encenação dos poemas e o acompanhamento ao piano da peça Notturno, Op. 54, de Grieg por António Narciso. Breve contextualização da apresentação por parte dos alunos: “Decidimos interligar os poemas "Heidenröslein", de J. W. Goethe e "Der Zettel", de Franz Hohler da seguinte forma: Interpretamos o primeiro poema como o retrato de um amor que falhou.
Esta obra de Goethe fala sobre um rapaz, que vê uma rosa no campo e se aproxima dela para a observar melhor. Este parte a flor e magoa-a, sem que a rosa o consiga impedir nem mesmo tendo ameaçado picá-lo para o fazer sofrer e, consequentemente, fazer com que ele nunca a esqueça. No segundo poema, pensamos em utilizar o sinal da “carta” e da “lua” para simbolizar o facto de, apesar de o amor ter acabado, deixando os dois amantes a sofrer, estes sentirem falta um do outro. A Rosa espera por alguma mensagem, algum sinal de que o rapaz ainda pensa nela. Por outro lado, o rapaz tenta reunir a coragem para voltar a falar com ela. No final, ele não lhe consegue falar, deixando-a triste porque nunca lhe poderá dizer que o amor deles tem salvação”.
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