O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado anualmente a 10 de dezembro.
A data visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.
Comemoração do Dia dos Direitos Humanos
A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos do Homem enumera os direitos humanos básicos que devem assistir a todos os cidadãos.
Este dia é um dos pontos altos na agenda das Nações Unidas, decorrendo várias iniciativas a nível mundial de promoção e defesa dos direitos do homem.
O dia 10 de dezembro é também marcado pelo entrega do Prémio Nobel da Paz.
Comemoração do Dia dos Direitos Humanos em Portugal
Em Portugal, a Assembleia da República reconheceu a grande importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem ao aprovar, em 1998, a Resolução que vigora até hoje, na qual deixou instituído que o dia 10 de dezembro deveria ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos.
Leia abaixo os primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Vinte e sete milhões de pessoas vivem como escravas — mais do que o dobro do número que havia no auge do comércio de escravos. E mais de um bilhão de adultos são incapazes de ler. Dada a magnitude das violações de direitos humanos — e os que se enumeram na seção deste site dão só um indício do quadro completo — não surpreende que 90% das pessoas sejam incapazes de nomear mais de três de seus trinta direitos.
Então, com tanta gente ignorando seus direitos mais básicos, quem assegurará que os direitos humanos sejam promovidos, sejam protegidos e sejam convertidos em realidade?
Para responder a essa pergunta podemos nos inspirar naqueles que fizeram a diferença e ajudaram a criar os direitos humanos que temos hoje. Estes humanitários defenderam os direitos humanos porque reconheceram que a paz e o progresso nunca podem ser conseguidos sem eles. Cada um deles mudou o mundo de uma forma significativa.
Martin Luther King Jr., quando defendia os direitos das pessoas de cor nos Estados Unidos na década de 1960, declarou: “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”.
O grande defensor da resistência pacífica à opressão, Mahatma Gandhi, descreveu a não violência como “a maior força à disposição da humanidade. Ela é mais poderosa que a mais poderosa das armas de destruição concebida pela engenhosidade do Homem”.
Lutando intensamente contra a perseguição religiosa na França do século XVIII, Voltaire escreveu: “Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”.
Thomas Jefferson, inspirador e principal autor da Declaração de Independência Americana, declarou que “O cuidado da vida humana e a felicidade, e não sua destruição, é o primeiro e único objetivo legítimo do bom governo”.
Existem aqueles que através do pensamento e da ação fizeram a diferença e mudaram o nosso mundo. Entre eles estão os seguintes humanitários, cada um deles um defensor poderoso e eficaz, e cada um é uma inspiração para todos os que se dedicam hoje à causa dos direitos universais:
A biblioteca convidou a comunidade educativa a ler a obra de Camões, neste dia 23 de janeiro, disponibilizando uma brochura de poemas selecionados e organizando algumas leituras em voz alta em diferentes espaços, desde a sala de aula até à biblioteca, promovendo-se um ambiente de partilha e redescoberta da obra camoniana. Esta iniciativa, Ler Camões, foi proposta a todas as escolas pela RBE, numa homenagem ao autor de Os Lusíadas, no dia apontado talvez como o dia mais provável para o nascimento do poeta, segundo estudos recentes. “(…)A pesquisa revelou que o poeta possuía um profundo conhecimento de astronomia, refletido nos seus textos, e sugere que este associou o seu nascimento a um evento astronómico singular: um eclipse solar anular visível em Portugal exatamente um ano depois, a 23 de janeiro de 1525. O poema “O dia em que eu nasci, morra e pereça” inclui uma referência a este fenómeno, reforçando a teoria da data de nascimento. Esta descoberta enriquece ainda mais a ...
Os alunos do 3º ano prepararam um conjunto de questões relacionadas com a exposição “Os meus comboios”, organizada pela Biblioteca, em novembro. Henrique Cruz, aluno do 6º ano e autor dos comboios, respondeu com entusiasmo a todas essas questões, colocadas pelos colegas mais novos, na Biblioteca. No final foi presenteado com um livro, com desenhos de todos os meninos relacionados com os comboios da exposição e com um poema, na capa, construído pelo grupo, também sobre a temática. Os comboios do Henrique, construídos em cartão, foram inspirados na coleção e série de Thomas e os seus amigos. Este foi um momento de partilha deveras interessante, que encantou todos os presentes.
Comentários