Os alunos do 10º e do 11º anos acolheram, no piano bar, o
representante no Porto da Amnistia Internacional. Aconteceu em 4 de dezembro,
durante uma aula de Educação Física e outra de Filosofia, com o apoio ativo da
Biblioteca Escolar. Foi uma espécie de sessão de esclarecimento sobre a forma
como esta organização age e como vigia os casos de desrespeito pelos direitos
humanos que, muito mais frequentemente do que se pensa, se verificam em tantos
países, na atualidade. Com fotos, vídeos e o excerto de um filme, viajámos por
situações que desafiam a consciência moral e o sentido de cidadania que faz
parte de nós, por sermos gerações que cresceram sensibilizadas pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos. O ativista Manuel Cunha ilustrou aspetos como:
- a situação da mulher na família, no trabalho e como cidadã; - a difícil
ultrapassagem histórica da exploração do trabalho, nas economias
industrializadas e as recentes formas de esclavagismo mais ou menos camufladas;
- a dificuldade em conseguir que as crianças se tornem em pessoas capazes de se
autodeterminarem em sociedades que as usam como força de trabalho e as
negligenciam; - compreender que metade do mundo consome em excesso e
desperdiça, não só mas também, porque a outra metade se priva para além do que
a dignidade humana tolera.
A biblioteca convidou a comunidade educativa a ler a obra de Camões, neste dia 23 de janeiro, disponibilizando uma brochura de poemas selecionados e organizando algumas leituras em voz alta em diferentes espaços, desde a sala de aula até à biblioteca, promovendo-se um ambiente de partilha e redescoberta da obra camoniana. Esta iniciativa, Ler Camões, foi proposta a todas as escolas pela RBE, numa homenagem ao autor de Os Lusíadas, no dia apontado talvez como o dia mais provável para o nascimento do poeta, segundo estudos recentes. “(…)A pesquisa revelou que o poeta possuía um profundo conhecimento de astronomia, refletido nos seus textos, e sugere que este associou o seu nascimento a um evento astronómico singular: um eclipse solar anular visível em Portugal exatamente um ano depois, a 23 de janeiro de 1525. O poema “O dia em que eu nasci, morra e pereça” inclui uma referência a este fenómeno, reforçando a teoria da data de nascimento. Esta descoberta enriquece ainda mais a ...
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