Os alunos do 10º e do 11º anos acolheram, no piano bar, o
representante no Porto da Amnistia Internacional. Aconteceu em 4 de dezembro,
durante uma aula de Educação Física e outra de Filosofia, com o apoio ativo da
Biblioteca Escolar. Foi uma espécie de sessão de esclarecimento sobre a forma
como esta organização age e como vigia os casos de desrespeito pelos direitos
humanos que, muito mais frequentemente do que se pensa, se verificam em tantos
países, na atualidade. Com fotos, vídeos e o excerto de um filme, viajámos por
situações que desafiam a consciência moral e o sentido de cidadania que faz
parte de nós, por sermos gerações que cresceram sensibilizadas pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos. O ativista Manuel Cunha ilustrou aspetos como:
- a situação da mulher na família, no trabalho e como cidadã; - a difícil
ultrapassagem histórica da exploração do trabalho, nas economias
industrializadas e as recentes formas de esclavagismo mais ou menos camufladas;
- a dificuldade em conseguir que as crianças se tornem em pessoas capazes de se
autodeterminarem em sociedades que as usam como força de trabalho e as
negligenciam; - compreender que metade do mundo consome em excesso e
desperdiça, não só mas também, porque a outra metade se priva para além do que
a dignidade humana tolera.
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