Recebemos hoje a jovem escritora Teresa Poças que acaba de publicar o seu último livro A Fronteira do Perpétuo, editado pela Novembro. No ambiente informal em que a conversa fluiu, alunos e professores quiseram saber o que a motiva a escrever. Escrever é uma necessidade de expressão, de comunicação e de partilha.
Da crítica social ao questionamento sobre a existência, o leitor é interpelado e confrontado com as suas próprias convicções e, não raramente, é necessário ler e reler, para depois dizer: Ah! pois é! ou -Ah!nunca tinha pensado nisto! E assim se vai cumprindo a missão do artista...
A autora estava acompanhada pela Diretora Executiva do Grupo de Comunicação Novembro, Avelina Ferraz, que nos explicou a função de uma editora e a diferença entre ser escritor e ser autor.
A biblioteca convidou a comunidade educativa a ler a obra de Camões, neste dia 23 de janeiro, disponibilizando uma brochura de poemas selecionados e organizando algumas leituras em voz alta em diferentes espaços, desde a sala de aula até à biblioteca, promovendo-se um ambiente de partilha e redescoberta da obra camoniana. Esta iniciativa, Ler Camões, foi proposta a todas as escolas pela RBE, numa homenagem ao autor de Os Lusíadas, no dia apontado talvez como o dia mais provável para o nascimento do poeta, segundo estudos recentes. “(…)A pesquisa revelou que o poeta possuía um profundo conhecimento de astronomia, refletido nos seus textos, e sugere que este associou o seu nascimento a um evento astronómico singular: um eclipse solar anular visível em Portugal exatamente um ano depois, a 23 de janeiro de 1525. O poema “O dia em que eu nasci, morra e pereça” inclui uma referência a este fenómeno, reforçando a teoria da data de nascimento. Esta descoberta enriquece ainda mais a ...
Comentários