Um dia, as palavras começaram a cair como gotas e foram iluminando os dias. Aos poucos cresciam e foram vestindo páginas imaculadas da mais pura nudez. Nasceu um Menino Azul concebido em teias de palavras reconstruídas com fios de liberdade e cumplicidade. Cresceu e fez-se pele de todos. Foi então que num sábado, quase igual a tantos outros, as palavras saltaram das páginas, fizeram-se gente e tornaram-se prenhes de sentidos. Foi o o sublime momento do amanhecer das palavras que emergiam agora do corpo e se transformavam em traços, recortes, gestos nascidos de sentimentos impregnados de vida. Nasceu o Menino Azul num espaço liberto de vazios onde brilhou com intensidade a luz que cada um transporta dentro de si. Felisbina Antunes Os pais e as mães sempre presentes e cúmplices entusiastas. Um agradecimento muito especial ao pintor Alberto Péssimo e ao escritor Nuno Higino que alimentam esta ideia, embarcam na aventura e f...