Os livros. A
sua cálida, terna, serena
pele. Amorosa companhia.
Dispostos sempre a partilhar o
sol das suas
águas. Tão dóceis, tão calados,
tão leais, tão luminosos
na sua branca e
vegetal e cerrada melancolia.
Amados como nenhuns
outros companheiros da alma. Tão
musicais no fluvial e
transbordante ardor de cada
dia.
Querida comunidade do
Conservatório de Música do Porto,
É com
um misto de alegria e saudade que me despeço após quatro anos como professora
bibliotecária nesta escola que se tornou uma segunda casa para mim. Agradeço à
direção, à equipa, aos coordenadores, aos professores, aos funcionários e aos
encarregados de educação pela confiança, apoio e colaboração ao longo deste
percurso.
Foi um
privilégio fazer parte desta equipa e contribuir para o crescimento e
desenvolvimento dos nossos alunos, vivendo momentos inesquecíveis que levarei
comigo para sempre.
Desejo
também à nova colega bibliotecária muito sucesso nesta nova etapa. Estou certa
de que continuará o trabalho que tem sido desenvolvido, no âmbito da promoção da leitura, da escrita e das diferentes literacias.
No dia 10 de Junho celebra-se em Portugal o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. O feriado nacional assinala ainda o dia da morte do poeta Luís Vaz de Camões, em 1580, autor d´Os Lusíadas.
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, o dia 10 de Junho era celebrado como o “Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses”. Foi aproveitado para exacerbar as características nacionais.
Como Camões foi uma figura emblemática, associada aos Descobrimentos, foi usado como forma de o regime celebrar os territórios coloniais e o sentimento de pertença a uma grande nação espalhada pelo mundo, com uma raça e língua comum.
O 10 de Junho é estipulado como feriado, na sequência dos trabalhos legislativos após a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.
O 10 de Junho começou por ser apenas um feriado municipal, em Lisboa, para passar a ser particularmente exaltado com o Estado Novo. Foi a partir desse período que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional.
Até ao 25 de Abril, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1978 este dia fica designado como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
No dia 1 de junho comemora-se, em Portugal, o Dia Mundial da Criança. Esta efeméride assinalou-se pela primeira vez em 1950, por iniciativa das Nações Unidas, com o objetivo de chamar a atenção para os problemas das crianças.
Nesse dia, os Estados-Membros reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade.
Infelizmente, passados mais de setenta anos, para muitas crianças neste mundo, estas excelentes intenções não passaram disso mesmo … intenções.
O Salta Letrinhas deixa aqui um conjunto de recursos para celebrar este dia, não só para relembrar às crianças que têm direitos, mas que também os devem respeitar nas suas relações com as outras crianças, amigos, colegas e desconhecidos.
Pedro Seromenho Rocha diz-se leitor, escritor, ilustrador, editor, contador de histórias e detetive de pares de meias perdidas!
Nasceu em 1975, na cidade de Salisbúria (Harare), República do Zimbabué. Quando tinha dois anos de idade a sua família mudou-se para Tavira. Mais tarde, o autor fixou-se em Braga, onde reside atualmente.
Embora formado em Economia, Pedro Seromenho dedica-se inteiramente a escrever e a ilustrar livros para várias editoras nacionais e brasileiras, percorrendo o país na divulgação do seu trabalho.
No dia em que o vizinho lhe perguntou porque é que, em vez de trabalhar a sério, passava o dia a fazer bonecos e riscos, tornou-se o curador do Encontro de Ilustração “Braga em Risco”.
Há dez anos fundou a editora Paleta de Letras, descobriu porque é que os animais não conduzem e passou a ser o patrono de duas bibliotecas escolares.
Ele adora comunicar mas, como este texto é apenas uma nota biográfica, bastará dizer que tem dezoito livros publicados, quinze anos como autor infantojuvenil e sete como pai.
O autor escreveu e ilustrou as seguintes obras infanto-juvenis:
2024 - As galochas vermelhas
2018 – O Meu Avô Consegue Voar! 2016 – A Cidade Que Queria Viver no Campo 2014 – As Gravatas do Meu Pai 2013 – A Fuga da Ervilha 2011 – Maria Botelha a Garrafa Aventureira 2011 – Chico Fantástico Super Herói de Plástico 2011 – Felismina Cartolina e João Papelão 2011 – O Palhaço Avaria e o Planeta Bateria 2011 – A Estrelinha Pálida 2011 – 900, História de um Rei 2010 – Porque é Que os Animais não Conduzem? 2008 – O Reino do Silêncio 2008 – A Nascente de Tinta
Homenagem aos avós Regras de segurança A pressa de crescer
12,50 13,50
9,90
Ambiente Ambiente Ambiente
9,90 9,90 9,90
Sistema Digestivo13,20 Ambiente12,50 # Família/emoções 12,50
Números12,50 25 de abril -Liberdade 13,50 Animais 11,50
No âmbito da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, a turma do 4ºano, da professora Marlene Ferreira, explorou a obra "O Tesouro " de Manuel António Pina.
Posteriormente, realizaram poemas sobre a liberdade.
A Equipa da Biblioteca convida toda a comunidade educativa a visitar a exposição sobre os 50 anos da comemoração do 25 de abril e a participar nas atividades que serão dinamizadas.
Conhecer a história para compreender o presente e construir o futuro
As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril decorrem entre 2022 e 2026. Cada ano foca-se num tema prioritário. Pretende-se reforçar a memória e enfatizar a relevância atual dos acontecimentos que contribuíram para o desgaste e derrube da ditadura, bem como dos que permitiram a construção e afirmação da democracia.
Em nome de uma sociedade mais conhecedora da sua história recente, e também mais participativa, plural e democrática, a Comissão disponibiliza um conjunto de recursos de acesso livre, produzidos e verificados por especialistas, sobre este período da nossa história recente. O conhecimento da história é a base para pensarmos e construirmos os próximos 50 anos de democracia.
O Dia da Liberdade é comemorado em Portugal a 25 de abril.
A data celebra a revolta dos militares portugueses que a 25 de abril de 1974 levaram a cabo um golpe de Estado militar, pondo fim ao regime ditatorial do Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar, que governava Portugal desde 1933.
O Movimento das Forças Armadas, composto por militares que haviam participado na Guerra Colonial e por estudantes universitários, teve o apoio da população portuguesa, conseguindo a implantação do regime democrático e a instauração da nova Constituição Portuguesa a 25 de abril de 1976 de forma pacífica. O símbolo do dia 25 de abril é o cravo, a flor que se colocou nas armas dos militares neste dia.
Após a revolução foi criada a Junta de Salvação Nacional que nomeou António de Spínola como Presidente da República e Adelino da Palma Carlos como Primeiro-Ministro.
Os dois anos seguintes foram de grande agitação social, período que ficou conhecido por PREC (Processo Revolucionário em Curso).
Desta forma o dia 25 de abril é conhecido como o Dia da Liberdade em
Portugal e o dia da Revolução dos Cravos, sendo um feriado nacional onde se recorda a importância da liberdade no país.
A LeYa Educação deu início, a 1 de fevereiro, a um ciclo de atividades comemorativas dos 50 anos do 25 de abril.
A iniciativa, que decorre até ao mês de abril, é destinada a professores, e abrange um total de 10 atividades para comemorar os 50 anos do 25 de Abril com os alunos: “Código Secreto”, “Repórter de Guerra”, “A Votação”, “Autorização para Casar”, “Músicas da Liberdade”, “Criação Artística”, “Coca-Cola”, “Livro Proibido”, “Dar a Mão à Palmatória” e “Viva a Liberdade”.
Podem descobrir mais sobre este ciclo de atividades aqui